Rondoniadinamica
Publicada em 27/01/2020 às 15h44
Porto Velho, RO — Conforme publicou o jornal eletrônico Rondônia Dinâmica no último sábado (25), o pronunciamento apresentado em vídeo pelo deputado estadual Eyder Brasil, do PSL, deu largada informal nas eleições de 2020 esviscerando, inclusive, o tom dos embates no decorrer do ano.
RELEIA EM: Discurso beligerante de Eyder Brasil dá o tom das eleições 2020 na capital de Rondônia
O dito conservador deverá enfrentar uma pedreira dentro do próprio partido: o colega de legenda, Coronel Chrisóstomo, parlamentar federal considerado o membro do Congresso da Região Norte mais próximo ao presidente da República Jair Bolsonaro.
E eles são apenas dois entre os quatorze que já surgem como opção no horizonte, incluindo, certamente, o atual alcaide Hildon Chaves, representando o tucanato à reeleição.
No mais, recolheram-se os flaps de possível postulação do empresário Guto Pellucio, visto com certo revelo apenas entre a claque da alta roda, logo sem a visibilidade necessária ante à opinião pública, especialmente considerando a ala composta pela maioria menos abastada.
Com isso, o óbvio ressurge à tela: Léo Moraes (Podemos), o vai-não-vai, deve ir. Embora não se pronuncie oficialmente, Moraes é páreo duro em campanhas: tanto pela retórica floreada quanto pelas performances na urna cujos históricos nos últimos anos -- incluindo o que perdeu para Chaves --, não sugerem outra coisa.
Para enfrentar Hildon Chaves com a máquina nas mãos, um Léo Moraes "boxeador" -- que vai à lona e nocauteia com a mesma facilidade --, há, ainda, incógnitas performáticas.
Por exemplo: Vinícius Miguel, ora mandatário do Cidadania, daria dor de cabeça à dupla se mantivesse ou elevasse os números, proporcionalmente falando, que apresentou ao findar o primeiro turno das eleições 2018.
Considerado campeão de votos naquele pleito levando em conta apenas a Capital, onde bateu o eleito Marcos Rocha, o professor universitário já tem levado bordoadas criminosas nas redes sociais perdendo o sossego e às vezes até o sono, coisa que não ocorria quando revolveu surgir ao protagonismo político há dois anos.
A situação deve infligir ao sociólogo questionamento sobre os custos pessoais de uma campanha, não apenas os financeiros.
E caso o cenário se concretize conforme o rascunho, a pluralidade acenada traduz desde já disputa mais que diversa, trazendo ex-prefeito, ex-presidente da Assembleia (ALE/RO), um PT de cara nova, advogado-apresentador, ex-governador, ex-procurador-geral de Justiça e até ex-presidente do Tribunal de Justiça (TJ/RO) para o páreo duríssimo.
Os nomes ventilados até agora pela imprensa, tirando os já mencionados neste editorial, são: Breno Mendes (Avante), Hermínio Coelho (PV), Daniel Pereira (Solidariedade) e Walter Walternberg (MDB).
Além deles, ainda são cotejados: Héverton Aguiar (S/P), Ramon Cujuí (PT), Cristiane Lopes (Progressistas), Fabrício Jurado (DEM) e Mauro Nazif (PSB).
O normal daqui até o dia da votação é a numerosa horda enxugar a fim de estabelecer após as convenções de sete a oito nomes, no máximo, porquanto o restante deverá negociar abrir mão da postulação para auxiliar os titulares na peleja eletiva. Mesmo assim, o eleitor já tem a ideia de quem poderá pinçar no mosaico e até condições de imaginar possíveis alianças.
URL: https://rondoniadinamica/noticias/2020/01/pelo-menos-quatorze-nomes-ja-estao-no-tabuleiro-quando-o-assunto-e-a-disputa-pela-prefeitura-de-porto-velho-em-2020,66132.shtml